[Resenha] Insurgente

Título: Insurgente
Autor: Veronica Roth
Número de páginas: 
512 
Editora: Rocco
Classificação: ✭✭✭
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.

Finalmente trago para vocês a resenha do segundo livro da saga Divergente. Quem leu minha resenha do livro Divergente sabe que eu fiquei completamente apaixonada pelo livro e mal podia esperar para ler a continuação. 

O que eu mais gostei em Insurgente é que ele começa exatamente onde Divergente termina: Tris, Tobias, Caleb, Marcus e Peter em um trem rumo ao complexo da amizade. Isso foi legal, porque parecia que era um único livro, sem tempo vago entre um acontecimento e outro. 

Nesse livro conhecemos um pouco mais sobre as facções e também sobre os sem facções, pois em busca de ajuda os protagonistas se aventuram por várias facções como a amizade, a franqueza e até entre os sem facções, estes que nesse segundo livro mostram que não são um povo tão frágil como é descrito em Divergente. Temos novos personagens - alguns nem um pouco confiáveis - e outros que parecem dispostos a ajudar.

Em Insurgente, Tris está muito instável emocionalmente. é compreensível, devido a tudo que ela passou, perder os pais em um único dia e matar seu amigo por não ter outra alternativa não foi nada fácil. Mas em muitos momentos ela é um pouco irritante. Isso chega a afetar em alguns momentos o relacionamento dela com Tobias, pois ela sempre age por impulso, pondo em risco não apenas a sua vida, mas a vida de quem está próximo dela. 
O livro tem muitos altos e baixos, a autora não conseguiu manter o mesmo ritmo de Divergente. Em Insurgente, por diversos momentos a história ganha ação, você não consegue desgrudar das páginas, mas na mesma velocidade com que a história fica interessante ela volta para a mesmice: as crises de Tris. Repito:  eu entendo que ela tenha passado por maus bocados e admiro a força com que ela tenta lidar com tudo e ao mesmo tempo lutar, fugir, encarar novos problemas. Mas muitas vezes ela é imatura, em vários aspectos. Em diversos momentos quis bater nela por conta das burrices que fazia.

Quanto ao desfecho foi simplesmente fantástico, fiquei literalmente de queixo caído. Embora durante todo o livro fosse  esperado por algo grande, visto que os líderes da abnegação morreram para proteger tal segredo e Jeanine o guardava a sete chaves, nunca ia imaginar algo nessas proporções.  Palmas para Veronica Roth que mais uma vez conseguiu me surpreender com algo novo, diferente. Em Convergente tudo será diferente, já estou com o livro, em breve irei ler e contar para vocês o que eu achei.

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